terça-feira, 3 de julho de 2012

Estrada para o ateísmo e ao relativismo moderno

"Existe uma profunda unidade entre as questões religiosas, econômicas, filosóficas, sociais e politicas. Não são elementos separados, pois quem as elabora, vive e pratica é o homem. O ser humano é o centro das questões.

Por isso, um subjetivismo religioso exacerbado de Lutero nos conduz a uma filosofia moderna que coloca o homem como criador da realidade e a Deus apenas como garantidor de uma ordem. Este racionalismo moderno exige a existência de um Deus impessoal e ordenador, surgindo o Deísmo próprio do iluminismo, com sua expressão mais “gloriosa e nefasta” instaurado no culto à “Deusa Razão” no período da Revolução Francesa. Revolução esta guiada por um desejo de fazer o bem, mas com princípios que levariam ao terror. Neste processo de degradação da razão humana o surgimento de regimes ateus, o indiferentismo e o relativismo presentes nos dias atuais são consequências naturais.

Um processo de negação da objetividade das coisas que 'corrói' a razão humana, pois negar a capacidade de transcendência humana, é negar a mesma humanidade" (Daniel Marques é formado em Humanidades Clássicas em Salamanca, Espanha, obteve a graduação e o Mestrado em Filosofia em Roma, e atualmente cursa o 2o. ano de teologia na arquidiocese do Rio de Janeiro).

De forma resumida, são quatro negações:
  1. Deus sim, Igreja não.
  2. Deus sim, Cristo não.
  3. Deus não, Homem sim.
  4. Homem não.
De forma mais detalhada, vale à pena demais ler o texto na íntegra em ZENIT: "Do Protestantismo ao Ateísmo Moderno e Relativismo Contemporâneo: Uma leitura dos acontecimentos históricos".

Fonte: ZENIT

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